Resenha #15: Super ocupado: um livro (misericordiosamente) pequeno sobre um problema (realmente) grande

Duas resenhas em um espaço tão curto de tempo? Sim, senhor!!!

A resenha de hoje parece mais um resumo, e é sobre um livro que estive lendo por causa de um "clube do livro" do qual participo. Se você anda reclamando que não tem muito tempo, essa é a leitura perfeita para você. Começando com o fato de que só tem 141 páginas e que o tamanho da fonte é até grande, comparada aos moldes convencionais. Li tudo em nove dias, isso porque alternei essa leitura com Jane Eyre e textos da faculdade. Mas é bem tranquilo. 

É um livro cristão, porém com certeza poderá ser bem útil a todos que o lerem. O autor, Kevin DeYoung, é teólogo, escritor e pastor, ou seja, uma pessoa inusitada para escrever sobre estar super ocupado. Mas ele mesmo explica que a intenção dele ao escrever o livro é que ele aprenda como não estar sempre demasiadamente ocupado. Além de autores e artigos variados (cristãos e não cristãos, pesquisas e livros de "autoajuda") que DeYoung lê, a fim de dar respaldo aos tópicos abordados, ele relata muita coisa de sua vida pessoal e de como acontecimentos banais fizeram-no refletir e pensar a respeito de estar "super ocupado". 

Não vou enrolar mais, porque eu mesma não tenho paciência para ler posts muito grandes. Kevin DeYoung distribui o assunto em: 3 perigos a evitar (capítulo 2), 7 diagnósticos a considerar (capítulos 3 ao 9), e 1 coisa a fazer (capítulo 10). Acho pertinente colocar aqui quais são os tais diagnósticos, pois talvez eles sirvam de "chamariz" para que você se interesse nesse livrinho:

1) Você está cercado de muitas manifestações de orgulho 
2) Você está tentando fazer o que Deus não espera de você
3) Você não pode servir ao próximo sem estabelecer as suas prioridades
4) Você precisa parar de enlouquecer por causa de seus filhos (ufa, pelo menos esse problema eu não tenho!)
5) Você está deixando a tela estrangular a sua alma 
6) É melhor você descansar antes que se estrague totalmente 
7) Você sofre mais porque não espera sofrer nada

É destrinchando cada um desses diagnósticos que você para para reavaliar a sua vida e reconsiderar o que você está fazendo com ela. Achei bem simples de entender e, por DeYoung ter usado como exemplo fatos que acontecem quase todo dia (como virar a noite estudando ou lendo, e no dia seguinte estar morto de cansaço), creio que a aplicabilidade do que ele colocou no livro simplifique as coisas. Não é um livro de auto-ajuda; você não vai aprender a ser uma pessoa desocupada, como em um passe de mágica. Mas cabe reconsiderar como anda a sua vida. 

É isso, galera. Até o próximo post.


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