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Mostrando postagens de abril, 2018

Resenha #8: Dias de Ira

      Ok, como começar essa resenha? Acho que primeiramente devo dizer que tive que ler esse livro para a matéria de Oficina de Texto - aparentemente é um clássico do jornalismo investigativo. Não foi uma leitura chata, pelo contrário, foi desafiante. Não um desafiante cansativo, mas um desafiante intrigante.       Desafiante porque foi a primeira vez que li um livro não-fictício sobre assassinatos. Uma coisa é ler Sherlock Holmes e os livros da Agatha Christie, outra é ler detalhadamente as cenas mais grotescas que se pode imaginar e saber que tudo isso foi verídico, e que muitos dos personagens envolvidos nas investigações e nas notícias acerca dos crimes ainda estão vivos.       O autor, Roldão Arruda, é atualmente repórter da editoria de política do Estadão. Dias de Ira foi publicado em 2001, se não me engano, oito anos após a "conclusão" dos fatos da trama. Tá , agora que o caminho está preparado, posso falar sobre a obra.       Entre 1986 e 1989, uma onda de assa

Fotografia de rua?

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Vivian Maier, a fotógrafa que me inspirou a documentar meu cotidiano.     Faz pouco mais de um ano que eu comecei a me interessar por esse ramo da fotografia. Sem querer, no Pinterest, comecei a fuçar umas pastas da Vivian Maier e fiquei vislumbrada pelas imagens que ela tirava (a história dela também é muito interessante). Aos poucos, fui conhecendo os nomes mais conhecidos da fotografia de rua, como Cartier-Bresson, Jacques Henri Lartigue, Helen Levitt, Diane Arbus, Robert Doisneau e Susan Meiselas. A idade de ouro da fotografia de rua e do fotojornalismo foi, sem sombra de dúvida, entre 1930 e 1970. A Segunda Guerra Mundial e a inexistência das  stock photos corroboraram para o surgimento de câmeras portáteis e leves, além de profissionais que atendessem à demanda dos jornais. Foto de Alice Brill       Mas eu não achei nenhum fotógrafo de rua brasileiro, ou pelo menos latino-americano, daquela época. O mais próximo que cheguei foi a Alice Brill (uma alemã que

Resenha #7: O Brasil Como Problema

Demorei, mas cheguei com uma resenha fresquinha! Hoje escreverei a respeito de um livro que eu já queria ler desde a metade do ano passado, mas que tinha preguiça de comprar/pegar na biblioteca. Quando fiquei sabendo que a editora da UnB estava em promoção (muitos livros, incluindo esse, por 10 reais), soube que a hora havia chegado . O livro é pequeno - talvez por ser um ensaio. A minha edição tem 106 páginas (sendo que o ensaio de fato começa na p.23). Li tudo em cerca de duas horas.  Darcy Ribeiro escreveu O Brasil Como Problema em 1995 e, infelizmente, tudo o que é tratado no livro ainda é muito atual. O primeiro capítulo leva o mesmo título do livro. " Ao longo dos séculos, vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas, umas e outras imutáveis. Entre elas, fala-se dos inconvenientes do clima tropical, ignorando-se suas evidentes vantagens. " Aí ele faz referência ao clima e ao povo. " Também se fala da

Passeio Fotográfico

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    Como ainda não consegui terminar a minha próxima resenha, decidi fazer uma postagem diferente -  quer dizer, nem tanto. Se você é de Brasília (ou das "Cidades Satélites"), provavelmente adora turistar pelo centro da cidade. É um consenso: todo brasiliense ama Brasília e sua respectiva beleza.     Ontem fiz um passeio pela Torre de TV, um dos meus pontos turísticos preferidos, e aproveitei também para fotografar. Foi uma pena que não consegui desativar o HDR da câmera. As fotos saíram todas com esse contorno bem grosseiro que eu detesto. Mesmo assim, irei compartilhar algumas das imagens. Com essas fotos eu encerro essa postagem e desejo à todos uma feliz páscoa!