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Mostrando postagens de junho, 2018

Resenha #9: O Caçador de Pipas

       Olha só quem deveria estar estudando, mas está escrevendo! Hoje venho falar sobre um livro que li mês passado, mas que até agora não tinha tido a disposição de resenhar.        Primeiramente, eu gostaria de admitir que até ver o filme, eu achava que o Caçador de Pipas tinha sido escrito pelo mesmo autor de O Menino do Pijama Listrado, e que falava sobre a mesma temática. Peço desculpas a Khaled Hosseini e John Boyne por isso.        Eu assisti o filme alguns meses atrás e, como sempre, tive a curiosidade de ler o livro. Quando o meu aniversário chegou, uma prima me deu um livro muito nada a ver comigo e eu decidi trocá-lo por O Caçador de Pipas e A Máquina do Tempo, de HG Wells - que eu ainda não li. Enfim, continuemos.        A história é muito cativante e eu devorei o livro. Enquanto lia, eu lembrava de um texto que li para uma aula em que o autor falava sobre a leveza nos textos. Leveza no sentido de explorar um tema pesado de um modo que não sobrecarregasse o le

Um transcrito

     E se pudéssemos escrever livremente ao fazer comentários de textos acadêmicos? Pensando nisso, resolvi fazer um resumo do texto Memória, Esquecimento, Silêncio, de Michel Pollak, de um jeito descontraído e debochado, com uma linguagem simples de se entender. Obviamente eu não enviei isso para o professor, mas quero compartilhar aqui a introdução que fiz. " Adentramos pois no 3º e último módulo do semestre. Amém. O texto de Michel (não o Temer, mas o Pollock) apresenta a temática do módulo, “Historiadores e seus tempos”, e nada como começar fresquinho no século XX. Tudo o que nos cerca respira a história: a arquitetura, a música, até mesmo a culinária! Hmm… que delícia só de pensar num pão de queijo quentinho! É aí que entra a tradição metodológica de Durkheim, aquele senhorzinho da escola positivista, lá no final do século XIX. Mas o que torna essa tradição metodológica tão importante, meu deus? Bom, ele tratava os fatos sociais como coisas, ou seja, eram eles mesm

Escrever não é (sempre) fácil

 Já já apronto mais uma resenha literária. Enquanto isso, deixo aqui uma pequena reflexão que tive ontem mesmo, ao escrever uma cena de batalha para um romance que estou escrevendo. Escrever        não  é           f á c i l  Escrever não é fácil! Principalmente quando nos deparamos com cenas verídicas ou contextos que precisam de pelo menos um pouco de verossimilhança (como dramas de época, cenas de batalhas, detalhes sobre a natureza), é preciso muita, mais muita pesquisa. Não é só chegar e escrever e pronto, tudo lindo, tudo certo. Não! Escrever é, antes de tudo, elaborar um plano: o que eu quero escrever? Quais os pontos quero abordar? Depois vem o trabalho maçante: pesquisar, e pesquisar pra caramba! Nas minhas histórias (as quais não divulgo na internet), que são literariamente bobinhas e amadoras, eu passo horas em sites, no google acadêmico (procurando pesquisas relacionadas ao que eu quero escrever sobre) e até roubo uns livros de história do meu pai.  Na ce